quinta-feira, 24 de julho de 2008

Bruxas de Eastwick e Melhor é Impossível

Assisti recentemente a dois clássicos do cinema: Bruxas de Eastwick e Melhor é Impossível. O que eles dois tem em comum? Ambos possuem no elenco um dos dinossauros do cinema hollywoodiano, Jack Nicholson, ganhador de dois Oscars. Procurei buscar nesses filmes antigos, porém não de menos qualidade, o que anda faltando para muitos atuais: um bom roteiro, uma trilha sonora agradável e marcante, boas atuações; e confesso que acabei achando o que procurava.
O primeiro é do ano de 1987, e possui um elenco recheado de estrelas: Susan Sarandon, Michele Pfeiffer, Cher, e protagonizando a trama, Jack Nicholson. O enredo consegue promover uma compilação de vários estilos, a comédia romântica aparecendo com mais destaque, e um toque de terror e suspense. Evito aqui discorrer sobre a história em si para não tirar a surpresa e a magia de cada cena. Nickolson dá um show a parte, com suas caretas e olhares, seu carisma, suas risadas, e ainda mostra como se conquistar três mulheres utilizando suas fraquezas, sendo essas uma das partes mais interessasntes do roteiro. Por fim, destaco a trilha sonora feita pelo maestro John Willams, ganhador de inúmeros Oscars e responsável por trilhas inequecíveis como Star Wars, Indiana Jones, Harry Potter, entre muitos outros. E para mim, a cena mais marcante e mais bela é a dança dele com as três no salão do casarão, com os balões espalhados e a música ao fundo.
Já o segundo é um pouco mais atual, ele é do ano de 1997, e também possui um elenco grandioso, composto por Cuba Gooding Jr., Helen Hunt e Jack Nickolson, sendo estes dois últimos premiados com o Oscar por suas atuações nesse filme. O enredo é muito interessante e envolvente, a trama vai lhe encantando de tal forma, que, às vezes, você se pega sorrindo apenas pela beleza do filme, dos diálogos, do desenrolar da história. Também se trata de uma comédia, assim como o anterior. A trilha sonora é maravilhosa. Hunt e Nickolson estão espetaculares em seus papéis e mereceram o Oscar com louvor. É um dos melhores filmes que eu tive a oportunidade de ver nos últimos tempos.
Assim, dessa vez encerro indicando esses dois filmes para os leitores desse blog, garantindo a certeza de um bom programa, com destaque maior para o segundo, que realmente é bem acima da média, um real clássico do cinema.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Fim dos Tempos e Hancock






Para a minha primeira postagem, escolhi dois filmes que entraram em cartaz nos cinemas do Brasil há pouco tempo, Fim dos Tempos e Hancock.
O "Fim dos Tempos" poderia realmente ser caracterizado como o fim dos tempos. Era um filme do qual se esperava muito pela publicidade que fora feita dele, pela presença, no elenco, do ator nomeado ao Oscar Mark Wahlberg e do renomado Diretor M. Night Shyamalan, que já possuia em seu currículo sucessos como "A Vila", "Sinais" e "A Dama da Água", e que acabou decepcionando os fãs. A trama do filme se baseia no batido tema do fim do mundo, extinção da espécie humana, vingança da natureza, o que até poderia se aguentar, mas o problema foi que alguém esqueceu que o roteiro tinha que fazer algum sentido. A história não consegue começar bem nem se desenvolver de uma forma agradável, não dá explicações nem motivos para os fenômenos acontecidos, os personagens foram muito mal craiados, alguns morrem de maneira ridícula e sem sentido. Outro ponto que devemos enfatizar é a péssima qualidade dos diálogos no filme, as personagens falam coisas nos momentos inadequados, de um jeito que não condiz com a realidade. Aliada a isso, uma atuação pífia do protagonista Wahlberg, que desempenhou o papel como se tivesse deficiência mental ou algo do tipo. E por fim, um fato que eu achei interessante é que o Diretor do filme, Shyamalan, costuma aparecer nas suas produções como um personagem secundário, e neste filme nem isso ele fez, deve ter ficado com vergonha... Assim, recomendo que NÃO ASSISTAM a este filme pois será uma grande perda de tempo e dinheiro.
Já "Hancock" ainda consegue ser de certa maneira agradável. Conta com as presenças dos indicados para o Oscar Will Smith e Charlize Theron, tendo ambos boas atuações, desempenhando bem o papel. O filme conta com um grande número de efeitos especiais, que se apresentam muito bem feitos, lutas, cenas de vôo, explosões. E ainda apresenta um certo tom de humor e sarcasmo, na figura do super-herói que a sociedade odeia. O grande problema do filme foi que de um momento para o outro ele perde o rumo, o sentido, não se dão explicações concretas a respeito de nada, você fica um pouco perdido nas lutas e vilões que não vão a lugar nenhum, e o filme teve um desfecho que não foi muito bom, querendo abrir caminho para uma possível continuação, mas sem empolgar muito. Assim, Hancock é um bom programa, embora tenha ficado bem abaixo das minhas expectativas.