segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O Show de Truman e Cine Majestic



Amigos, em primeiro lugar, queria pedir desculpas pela demora excessiva desde a última postagem e dizer que isso não vai mais acontecer, sempre vou achar um tempinho pra atualizar o blog. Mas espero que durante esse período sem postagens vocês possam ter assistido aos demais que eu já havia indicado. Hoje eu venho trazendo pra vocês dois excelentes filmes que têm em comum a participação de Jim Carrey. O ponto interessante é que ele é um ator muito conhecido pelas comédias e seu humor exagerado, porém tem grandes atuações em dramas, como os que trago aqui: O Show de Truman e Cine Majestic.

O Show de Truman é de 1998, e é dirigido por Peter Weir, o diretor de Sociedade dos Poetas Mortos, que foi indicado ao Oscar por seu trabalho nesse filme. Tem no elenco Ed Harris, também indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, Laura Linney, e claro, como protagonista, Jim Carrey, que tem uma emocionante e inspiradora atuação. O filme trata sobre uma questão muito interessante, que é a invasão da privacidade,a violação do seu direito de imagem, de personalidade, de como seria ser vigiado 24 horas por dia por todas as pessoas. Temos essa experiência com os Reality Shows e os Big Brothers da vida, mas os participantes sabem que estão sendo observados, agora como seria se não soubessem? São sobre essas temáticas que o filme se desenvolve, com um roteiro muito bem elaborado, também indicado ao Oscar, mostrando o valor da liberdade na perspectiva moderna do mundo tecnológico. É tocante e ainda dá margem a grandes discussões, por se tratar de um tema tão polêmico.

Cine Majestic já é de 2001, e tem a direção de Frank Darabont, o diretor de À Espera de Um Milagre. Tem no elenco o veterano Martin Landau, Laurie Holden, e o homenageado da postagem, Jim Carrey. Ele vive um homem que perdeu a memória, e em um meio bem confuso de uma cidade de interior tenta reencontrar a razão de viver, redescobrindo o seu verdadeiro ser. O filme mostra os hábitos típicos e simples de uma cidade interiorana, tão conflitantes com as megacidades e seus arranhas-céus. Mostra também como um cinema pode reestruturar a vida de uma cidade, como a alegria de ver um bom filme e o ambiente do cinema em si pode reaproximar as pessoas com sua magia e encanto, daí o nome Cine Majestic. É um excelente drama, repleto de conflitos interiores dos personagens, com uma discussão sobre valores, ética, moral. Tem ainda uma cena de julgamento fantástica, emocionanante. Jim Carrey teve uma de suas melhores atuações no cinema nesse filme. Também possui um roteiro primoroso, com diálogos belíssimos. Embora seja pouco conhecido, gostei demais desse filme.

Por hoje é só, pessoal, não deixem de conferir as indicações e deixar seus comentários e sugestões. Pra quem não viu, ambos valem muito a pena, e pra quem viu, compartilhe sua opinião a respeito. Seguem abaixo os trailers, uma novidade pra facilitar ainda mais pra vocês. Abraço a todos!

http://br.youtube.com/watch?v=GYj2m1yVpGU - Show de Truman

http://br.youtube.com/watch?v=xirCNQjaLpU - Cine Majestic

domingo, 2 de novembro de 2008

Across The Universe e Quebrando a Banca

Amigos, como prometido, aqui estou de volta em mais um final de semana com mais duas excelentes indicações. Os de hoje são mais atuais, recém-lançados nas locadoras, e o que eles têm em comum é que ambos possuem no elenco um jovem ator inglês, novato, mas extremamente talentoso, que impressiona nos primeiros filmes de sua carreira, chamado Jim Sturgess.
O primeiro deles, Across The Universe, é um musical de 2007, dirigido por Julie Taymor. No elenco não temos grandes nomes, conhecidos do público em geral, mas não se deixem levar por isso, todos atuam com perfeição proporcionando um ótimo espetáculo. Os atores principais são Jim Sturgess, Evan Rachel Wood e Joe Anderson. O gênero do filme é o musical como já disse anteriormente, mas não um musical qualquer, todas as canções são dos "Beatles", é como se tivessem romanceado as letras e melodias do conjunto, combinando-as numa bela história. As músicas ganharam novos e belíssimos arranjos, interpretados pelos atores do filme. Clássicos como: "Strawberries Fields Forever", "Something", "Revolution", "Hey Jude", "Let It Be", entre muitos outros estão no filme em lindas versões. O roteiro foi muito bem elaborado, diálogos e cenas marcantes, e críticas, como à Guerra do Vietnã. A transição entre as cenas é muito natural, nada forçado, o que é essencial para um andamento de um musical. Imperdível para os fãs dos Beatles, e para aqueles que não conhecem ou não gostam, uma ótima oportunidade para aprender a apreciar a banda.
O segundo de hoje, Quebrando a Banca, é de 2008, e conta com a direção de Robert Luketic. O elenco é, sem dúvida, mas recheado de medalhões como Lawrrence Fishburne e Kevin Spacey, e novamente a presença de Jim Sturgess em mais uma grande atuação. O filme é muito bom, enredo envolvente, surpreendente. Tem novamente como palco a desejada cidade de Las Vegas e seus gloriosos e luxuosos cassinos e hotéis. Mostra que devemos ter uma vida equilibrada, tudo deve ser feito na medida certa, que até as experiências de vida negativas nos engrandecem e nos fortalecem como pessoa, fazendo parte da constituição e desenvolvimento do nosso caráter e da nossa essência. Também apresenta uma verdadeira fantasia para qualquer um, festas deslumbrantes, muito dinheiro, carros, roupas, restaurantes, belas pessoas em volta, e o caminho para tudo isso sendo a inteligência, os estudos. É um excelente filme, marcado pela expressão: "Winner, winner, chicken dinner!", muito bom mesmo!
Por hoje é só, próximo final de semana eu volto com novas indicações. Não deixem de conferir esses dois, pois ambos são de extrema qualidade, sem erro! Continuem comentando e dando suas opiniões. Abraço a todos!

domingo, 26 de outubro de 2008

Um Sonho de Liberdade e À Espera de um Milagre



Atendendo às sugestões dos meus leitores, vou ficar atualizando o blog todo final de semana, para que todos saibam quando novas postagens serão feitas e para que, assim, adquiram o hábito de olhá-lo periodicamente. Hoje venho trazendo dois filmes espetaculares, clássicos, que às vezes, infelizmente, não são tão conhecidos de todos. Aparentemente, não há relação entre os dois filmes, mas há de se notar que ambos são baseados em best-sellers do grande autor Stephen King, se passam em prisões, e contam com o mesmo diretor.
O primeiro deles, "Um Sonho de Liberdade", é de 1994 e não tem muita divulgação na mídia, poucas pessoas conhecem, e as demais não sabiam o que estavam perdendo... até agora! Esse filme foi dirigido por Frank Darabont e tem como destaques no elenco Tim Robbins e Morgan Freeman, este indicado ao Oscar de Melhor Ator por sua atuação. A história é belíssima, surpreendente, emocionante. O enredo, por ser baseado na obra de King é fantástico, impecável, a adaptação para o cinema foi muito bem feita. Os dois atores tem atuações memoráveis, protagonizando uma das mais lindas tramas que já vi. Na opinião de muitos críticos, encontra-se entre os 10 melhores filmes de todos os tempos, opinião que eu também compartilho. Possui cenas marcantes e de uma complexidade ímpar. Foi indicado para 7 Oscars, incluindo o de Melhor Filme. É demais!!!
O segundo é um pouco mais novo, de 1999, e também traz a direção de Frank Darabont em mais uma grande parceria com King. Possui no elenco Tom Hanks, que dispensa apresentações, David Morse, e Michael Clarke Duncan, indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por este filme. Também é belíssimo, porém triste e cruel. Você sofre junto com os personagens e se comove com suas emoções. Duncan é muito cativante, com seu jeito de crianção, contradizendo totalmente o que sua aparência demonstra. Tem uma lição de moral muito forte, e passa valores importantes, conseguimos através dele vivenciar o que seria estar em um corredor da morte, as sensações, o medo, a angústia, o sofrimento. É muito dramático, o roteiro é brilhante, e a adaptação também muito bem feita. Foi nomeado a 4 Oscars, incluindo o de Melhor Filme. Simplesmente marcante, uma grande experiência para qualquer pessoa, muito difícil não amar esse filme.
Pessoal, por hoje é só, próximo final de semana estou de volta, e continuem comentando, para melhorarmos cada vez mais. E não deixem de ver esses dois filmes, são daqueles de se botar na listinha de inesquecíveis entre os clássicos do cinema. Abraço a todos!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Três Vezes Amor e What Happens In Vegas



Pessoal, como tenho o costume de postar os filmes de 2 em 2, vou tentar ficar revezando entre filmes mais atuais e alguns mais antigos, para atender a todas as preferências. Hoje venho comentar duas comédias românticas lançadas recentemente: Três Vezes Amor e What Happens in Vegas.
O primeiro deles é de 2008, chegou recentemente às locadoras e tem a diração de Adam Brooks. O elenco é muito bom, com Ryan Reynolds, Rachel Weisz, Kevin Kline e a amável e cativante Abigail Breslin, a menininha de Pequena Miss Sunshine. Confesso que me surpreendi muito com o filme, ele é muito bom, além de ser engraçado, ainda tem um enredo interessante e uma certa carga dramática, na medida ideal para fazer uma boa história. Reynolds está muito bem acompanhado pelas três belíssimas mulheres que fazem par com ele durante o filme e com Abigail, que interpreta sua filha com a excelência de uma grande atriz que ela já está se tornando, mesmo sendo tão pequena. Ainda é embalado por uma trilha sonora muito conhecida por todos do Nirvana:" Come As You Are". Possui algumas cenas e diálogos que marcam a memória. É um excelente programa, superando os padrões das comédias românticas normais.
What Happens in Vegas, ou o título em português, Jogo de Amor em Las Vegas, também é de 2008, e possui a direção deTom Vaughan. O elenco é composto por Ashton Kutcher e Cameron Diaz, que formam o par romântico do filme. Também me impressionou, um humor inteligente e irônico, que provocam muitas gargalhadas, aliado a um enredo consistente, formaram um belo filme. Não tem o toque dramático do primeiro, mas não deixa de ter uma boa história. Além do mais, Ashton e Cameron demonstraram uma grande afinidade entre si, o que melhora ainda mais o filme. Possui na trilha musical um sucesso antigo de Flashdance:"What a Feeling". Também é uma boa pedida para quem gosta de uma comédia com qualidade.
Valeu galera, por hoje é só, continuem mandando seus comentários, sempre leio todos eles e procuro melhorar cada vez mais.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sociedade dos Poetas Mortos e Clube do Imperador



Hoje vamos com filmes mais antigos por aqui. Os leitores atentos notam que os filmes que posto sempre têm alguma relação um com o outro. O que esses dois possuem em comum é o ambiente acadêmico, de aprendizado, de busca por conhecimento, dos valores que tentam ser passados. São eles: Sociedade dos Poetas Mortos e Clube do Imperador.
O primeiro deles é de 1989, dirigido por Peter Weir. No elenco temos Robin Williams, em uma brilhante performance, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator, e ainda Robert Sean Leonard, o Wilson do seriado House da Universal, na época ainda muito jovem. O filme tem um roteiro magnífico, que foi inclusive agraciado com o Oscar. Ele passa valores morais, éticos, de perseverança, amizade. Marca para todos aqueles que o assistem a expressão em latim "Carpe diem", "aproveite o dia", e essa é a mensagem que ele tanta transmitir, viva intensamente cada segundo, sem medos, sem arrependimentos, pois o tempo que nos é dado é por demais curto e deve ser aproveitado da melhor forma possível. É um clássico imortal do cinema, que ainda contém um dos mais belos e emocionantes desfechos que já vi.
O Clube do Imperador é um pouco mais atual, de 2002, dirigido por Michael Hoffman. Temos no elenco Kevin Kleine e Emile Hirsch. Ele segue a mesma temática do anterior, também se passa em uma escola, e tenta passar os mesmos valores. Seu roteiro é muito bem desenvolvido e o enredo bastante envolvente. Os diálogos são bem elaborados e de uma profundidade belíssima, recheado de grandes frases e citações de personagens históricos. Possui cenas de uma beleza ímpar, que demonstram a importância dos bons príncipios, do caráter e da moral em nossas vidas.
Esses dois filmes, além de serem muito bonitos, dão uma grande empolgação pra se estudar, pra se adquirir conhecimentos. Então, se você está precisando estudar, mas está sentindo falta de algum estímulo, tente isso, verá que dá certo. Por hoje é só, obrigado pelos comentários, continuem lendo e dando suas opiniões.

domingo, 21 de setembro de 2008

Múmia 3 e Hellboy 2



Se estavam pedindo filmes atuais, aqui estão dois que ainda se encontram nas telonas dos cinemas em todo o Brasil. Porém, não venho indicá-los, mas exatamente o contrário, hoje vou criticar negativamente tais filmes, pois ambos são péssimas continuações.
O primeiro deles, "Múmia 3: a Tumba do Imperador Dragão" é de 2008, conta com a direção de Rob Cohen. O elenco é encabeçado pelo protagonista Brendan Fraser e o vilão Jet Li. E logo aqui já surgem os primeiros pontos negativos, a troca da atriz principal foi desastrosa, Rachel Weisz faz muita falta ao elenco, além de ser bem mais talentosa, mais consagrada e experiente, ainda é bem mais bonita e charmosa do que a nova escolhida para o papel, Maria Bello, que tem entre seus grandes trabalhos... nenhum. A mudança de perfil da personagem também impressiona, nos dois primeiros da série ela é uma arqueóloga, estudiosa, cientista, enquanto nesse mais parece uma ninja sem um professor. Outra crítica que podemos fazer é a Brendan Fraser, o ator não se enquadrou no perfil do herói que estávamos acostumados a ver, está gordo e fora de forma. O enredo e o roteiro que poderiam salvar tais equívocos também são muito ruins. Diálogos horríveis, conexões muito forçadas e mal feitas, e coisas absurdas acontecem no filme. Por exemplo, o abominável homem das neves aparece do nada, tem uma participação e depois sai, sem nenhuma explicação ou relação lógica com o filme. Outro erro absurdo de roteiro é o personagem de John Hanno ter um bar na China, NADA A VER. Somando isso a uma história muito chata e sem atrativos, sem falar que perdeu o foco dos dois primeiros, e outros inúmeros erros, vimos que o terceiro filme da série Múmia deixou muito a desejar e decepcionou muitos fãs.
Já o segundo, "Hellboy 2: O Exército Dourado" também de 2008, é dirigido por Guilhermo Del Toro. O elenco, pelo menos um ponto positivo, manteve-se, com os protagonistas Ron Pearlman e Selma Blair. Também não é uma boa continuação, o nível caiu demais em relação ao primeiro filme. O roteiro é muito ingênuo e com muitos erros de conexão, sem também nenhuma explicação, como por exemplo porque a Morte aparece no meio do filme, em um lugar nada propício e sem fazer um link com o roteiro. A história é meio morta, sem criatividade, previsível. Não gostei e acho que os fãs que gostaram do primeiro da série sentiram o mesmo.
Isso é tudo por hoje pessoal, continuem com seus comentários, dando idéias e sugestões, que na medida do possível vamos colocando-as em prática, obrigado!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Perfume de Mulher e Advogado do Diabo

Aqui nesse blog já fiz uma postagem homenageando grande Jack Nicholson, hoje venho aqui pra falar de outro monstro do cinema Hollywoodiano, Al Pacino, e dois grandes filmes nos quais ele está simplesmente magnífico.
O primeiro deles é "Perfume de Mulher" de 1992. Esse filme conta com a direção de Martin Brest, indicado ao Oscar, e com grande elenco, liderado por ele, Al Pacino, vencedor do Oscar de Melhor Ator, com justiça, porque está impecável e espetacular nesse papel. Outros atores são Chris O'Donnell, o Robin do antigo Batman, e Philip Seymour Hoffman, na época bem jovem, vencedor do Oscar de Melhor Ator por Capote. A trama é belíssima, diálogos muito bem elaborados, roteiro excelente, fantásticas atuações, trilha sonora suave. Possui três cenas em especial que exigem maior atenção pois são consagradas na história do cinema e eu também achei que são fora de série, brilhantes. São elas a da Ferrari, a do julgamento, e a mais bela dança a dois que eu já vi, um tango ao som de Carlos Gardel. Eu acredito que essa seja a melhor interpretação de Al Pacino em toda a sua gloriosa carreira. Pefume de mulher foi indicado ao Oscar de Melhor Filme. Portanto, vale a pena conferir.
O segundo é " O Advogado do Diabo" de 1997, dirigido por Taylor Hackford. O elenco também é excelente, com Keanu Reeves, o eterno Neo de Matrix, Charlize Theron, que já tinha contracenado com Reeves em Doce Novembro, e Al Pacino. O filme é surpreendente, intenso, com um toque de suspense, e possui um desfecho para o roteiro muito bom. Pacino como Diabo está demais, melhor performance de um ator nesse papel que eu já pude ver, consegue passar as emoções, a raiva, os sentimentos, os péssimos valores, mas sem perder a classe. É um bom programa para todos, mas em especial para os estudantes de Direito como eu. Ele coloca em questão o problema da ética no Direito, até onde você pode ir e quais são as possíveis repercussões de um simples advogado, e ainda como uma boa retórica pode conquistar um júri. Esse é realmente especial, não percam a chance de ver.
Essas são as duas indicações de hoje, assistam e divirtam-se, e não deixem de comentar aqui no blog, dando suas opiniões e criticando também.

Moulin Rouge e Cantando na Chuva



Aqui vai a dica para os fãs de musicais, e para aqueles que não o são também, pois podem se tornar admiradores desse estilo de filme, que se bem feito, é absolutamente marcante e espetacular. Isso é exatamente o que se vê nessas duas obras primas do cinema: Moulin Rouge e Cantando na Chuva.
O primeiro é de 2001, tem como Diretor Baz Luhrmann, o mesmo de " Romeu e Julieta", e tem um elenco grandioso, com Ewan McGregor e a belíssima Nicole Kidaman, que está simplesmente deslumbrante, além de outros rostos conhecidos como John Leguizamo. O filme é literalmente um show, cenário impecável, flashes de imagens e cenas com um time perfeito, os atores interagem muito bem, tornando o clima do filme leve e bastante chamativo. As canções são demais, integram-se perfeitamente na trama, e já são conhecidas de todos nós, como músicas do Nirvana, Elton John, Madonna, Beatles, entre outras originais. A passagem de um estilo pro outro é tão suave, que causa um encanto em quem assiste. Você não sabe qual é a cena mais bonita do filme, muito difícil de escolher, ele todo é uma obra de arte! Nota 10 pra tudo, um dos melhores filmes que eu já assisti, apaixonante, indicado a 8 oscars. E um detalhe interessante é que em uma das cenas, o ator Ewan McGregor parodia a dança mais famosa do Cantando na Chuva.
Já o segundo é um pouco mais antigo, de 1952, mas eu diria que ainda é melhor do que o primeiro. Com as estrelas da época: Gene Kelly, Debbye Reynolds e Donald O'Connor, que são fantásticos e inesquecíveis. Esse filme marcou a história do cinema, tem cenas e canções imortalizadas, que você não consegue parar de ver e às vezes, de tentar dançar também. As sequências de coreografias, sapateado, são lindíssimas. Esse é unanimidade entre todos que já o assistiram, uma experiência única para um bom amante do cinema. Também é muito engraçado, uma comédia sem exageros, sem baixaria, como muitas que vemos hoje. É um clássico imperdível, às vezes você se pega sorrindo sozinho apenas pela beleza do filme.
Essas foram minha duas indicações de hoje, e desculpem pela demora, prometo ser mais ágil nas próximas postagens.

domingo, 17 de agosto de 2008

Amadeus e Piaf



Hoje, venho trazer pra vocês dois belíssimos filmes: Amadeus e Piaf. Ambos têm em comum o fato de serem uma biografia desses dois ícones da música mundial.
O primeiro é uma obra espetacular. Amadeus foi um dos melhores filmes que eu já vi em toda a minha vida, simplesmente nota 10. Ele é realmente magnífico, conta com a Direção de Milos Forman, e atuações brilhantes dos dois protagonistas, Murray Abraham, que recebeu o Oscar de Melhor Ator exatamente por esse papel, e também Tom Hulce. Murray atua como o narrador da trama e também como personagem dela e faz as mais lindas e apaixonantes descrições de música que eu já ouvi, Hulce interpreta Amadeus Wolfgang Mozart e é absolutamente fantástico, eternizando sua risada hilariante e seu jeito descontraído na história do cinema. O que faltaria para um filme desses ficar perfeito? A trilha sonora! E o que dizer da trilha de Amadeus? Faltam-me as palavras para descrevê-la, tocante, linda, espetacular, nada chegaria nem perto do que ela realmente é. Ele é bem extenso, mas você nem ver o tempo passar. E para coroar essa minha indicação, só quero falar que Amadeus ganhou 8 oscars em 1984, incuindo Melhor Filme, esplêndido.
Piaf também vem no mesmo gênero do anterior, e conta a trágica e triste vida da cantora francesa Edith Piaf. É um filme belíssimo, marcado pela atuação perfeita da linda atriz francesa Marion Cotillard no papel da protagonista, sendo também agraciada com o Oscar de Melhor Atriz no ano de 2008. Também contém uma trilha sonora especial, a obra de Piaf é muito bonita, e a voz da cantora é simplesmente encantadora. Uma das cenas mais bonitas do filme é o velho, mas sempre emocionante hino francês, La Marselhesa, na voz de Piaf, magnífico.
Portanto, essas são minhas duas indicações de hoje. Pra quem gosta de uma boa música, não há nada melhor! Vale muito a pena conferir, principalmente o primeiro, esse é realmente especial.

domingo, 3 de agosto de 2008

Iron Man e Batman-O Cavaleiro das Trevas



Hoje venho escrever pra vocês a respeito de dois filmes de ação, que envolvem heróis de histórias em quadrinho. Atrevo-me a dizer que ambos são, sem dúvida, as melhores criações do tipo dos últimos tempos.
O primeiro deles, Iron Man, surpreendeu-me positivamente, o filme é excelente, não permite que você desvie sua atenção em nenhum momento. E o que eu achei mais importante de tudo foi a escolha do personagem que ficou absolutamente perfeito. O ator Robert Downey Jr. encarnou o magnata Tony Stark com grande estilo, combinação espetacular, o seu jeito superior, meio esnobe encaixou como uma luva e transparece uma realidade muito grande para os fãs. E também conta com a participação da bela e charmosa Gwineth Patrow, que dá o toque feminino ao filme. Isso, somado a grandes efeitos especiais, muita ação, uma boa história, fez um excelente filme.
O segundo, que estreou a pouco tempo no cinema, também se revelou um sucesso. Possui grande elenco: Aaron Eckhart como Duas Caras, Christian Bale como Batman, e Maggie Gyllenhall como elo feminino, e ainda Morgan Freeman e Michael Caine. Porém, estes se tornam meros coadjuvantes diante da atuação de gala de Heath Ledger como o Coringa, em seu último papel antes de morrer tragicamente. Ledger superou Jack Nicholson, que fez o vilão em sua última aparição na série Batman, ele está simplesmente fantástico. Contrastando com o Iron Man, onde quem se destaca é o herói, aqui o vilão se sobrepõe de tal maneira, que em um determinado ponto você se vê torcendo para ele. Não que Bale esteja mal no papel de Batman, pelo contrário, ele vai muito bem, mas como o personagem tem um perfil mais sombrio, calado, introspectivo, Ledger ganha um destaque monumental. O ator merece uma nomeação ao Oscar na próxima edição. O filme é envolvente, também com o traço característico dos efeitos especiais em abundância e de um bom enredo. O único aspecto de que não gostei foi que o vilão Duas Caras ficou em um segundo plano, não foi bem explorado.
Assim, não deixe de conferir ambos. São um excelente programa e garantia certa de divertimento, e não se esqueça de ver até o final dos créditos...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Bruxas de Eastwick e Melhor é Impossível

Assisti recentemente a dois clássicos do cinema: Bruxas de Eastwick e Melhor é Impossível. O que eles dois tem em comum? Ambos possuem no elenco um dos dinossauros do cinema hollywoodiano, Jack Nicholson, ganhador de dois Oscars. Procurei buscar nesses filmes antigos, porém não de menos qualidade, o que anda faltando para muitos atuais: um bom roteiro, uma trilha sonora agradável e marcante, boas atuações; e confesso que acabei achando o que procurava.
O primeiro é do ano de 1987, e possui um elenco recheado de estrelas: Susan Sarandon, Michele Pfeiffer, Cher, e protagonizando a trama, Jack Nicholson. O enredo consegue promover uma compilação de vários estilos, a comédia romântica aparecendo com mais destaque, e um toque de terror e suspense. Evito aqui discorrer sobre a história em si para não tirar a surpresa e a magia de cada cena. Nickolson dá um show a parte, com suas caretas e olhares, seu carisma, suas risadas, e ainda mostra como se conquistar três mulheres utilizando suas fraquezas, sendo essas uma das partes mais interessasntes do roteiro. Por fim, destaco a trilha sonora feita pelo maestro John Willams, ganhador de inúmeros Oscars e responsável por trilhas inequecíveis como Star Wars, Indiana Jones, Harry Potter, entre muitos outros. E para mim, a cena mais marcante e mais bela é a dança dele com as três no salão do casarão, com os balões espalhados e a música ao fundo.
Já o segundo é um pouco mais atual, ele é do ano de 1997, e também possui um elenco grandioso, composto por Cuba Gooding Jr., Helen Hunt e Jack Nickolson, sendo estes dois últimos premiados com o Oscar por suas atuações nesse filme. O enredo é muito interessante e envolvente, a trama vai lhe encantando de tal forma, que, às vezes, você se pega sorrindo apenas pela beleza do filme, dos diálogos, do desenrolar da história. Também se trata de uma comédia, assim como o anterior. A trilha sonora é maravilhosa. Hunt e Nickolson estão espetaculares em seus papéis e mereceram o Oscar com louvor. É um dos melhores filmes que eu tive a oportunidade de ver nos últimos tempos.
Assim, dessa vez encerro indicando esses dois filmes para os leitores desse blog, garantindo a certeza de um bom programa, com destaque maior para o segundo, que realmente é bem acima da média, um real clássico do cinema.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Fim dos Tempos e Hancock






Para a minha primeira postagem, escolhi dois filmes que entraram em cartaz nos cinemas do Brasil há pouco tempo, Fim dos Tempos e Hancock.
O "Fim dos Tempos" poderia realmente ser caracterizado como o fim dos tempos. Era um filme do qual se esperava muito pela publicidade que fora feita dele, pela presença, no elenco, do ator nomeado ao Oscar Mark Wahlberg e do renomado Diretor M. Night Shyamalan, que já possuia em seu currículo sucessos como "A Vila", "Sinais" e "A Dama da Água", e que acabou decepcionando os fãs. A trama do filme se baseia no batido tema do fim do mundo, extinção da espécie humana, vingança da natureza, o que até poderia se aguentar, mas o problema foi que alguém esqueceu que o roteiro tinha que fazer algum sentido. A história não consegue começar bem nem se desenvolver de uma forma agradável, não dá explicações nem motivos para os fenômenos acontecidos, os personagens foram muito mal craiados, alguns morrem de maneira ridícula e sem sentido. Outro ponto que devemos enfatizar é a péssima qualidade dos diálogos no filme, as personagens falam coisas nos momentos inadequados, de um jeito que não condiz com a realidade. Aliada a isso, uma atuação pífia do protagonista Wahlberg, que desempenhou o papel como se tivesse deficiência mental ou algo do tipo. E por fim, um fato que eu achei interessante é que o Diretor do filme, Shyamalan, costuma aparecer nas suas produções como um personagem secundário, e neste filme nem isso ele fez, deve ter ficado com vergonha... Assim, recomendo que NÃO ASSISTAM a este filme pois será uma grande perda de tempo e dinheiro.
Já "Hancock" ainda consegue ser de certa maneira agradável. Conta com as presenças dos indicados para o Oscar Will Smith e Charlize Theron, tendo ambos boas atuações, desempenhando bem o papel. O filme conta com um grande número de efeitos especiais, que se apresentam muito bem feitos, lutas, cenas de vôo, explosões. E ainda apresenta um certo tom de humor e sarcasmo, na figura do super-herói que a sociedade odeia. O grande problema do filme foi que de um momento para o outro ele perde o rumo, o sentido, não se dão explicações concretas a respeito de nada, você fica um pouco perdido nas lutas e vilões que não vão a lugar nenhum, e o filme teve um desfecho que não foi muito bom, querendo abrir caminho para uma possível continuação, mas sem empolgar muito. Assim, Hancock é um bom programa, embora tenha ficado bem abaixo das minhas expectativas.