Amigos, estava com saudade de escrever por aqui. Vi alguns filmes nas últimas semanas que me motivaram a compartilhar novamente minhas experiências cinematográficas, e quem sabe, ajudá-los a terem as suas próprias. Inclusive, como podem notar, dei uma reformulada no layout do blog. Acredito que agora ficou mais interessante e compatível com o objetivo de nossos textos, que é pura e simplesmente explorar e divulgar a sétima arte.
Isto sendo dito, voltemos ao que interessa. “A Origem” ou “Inception”, filme de 2010, do Diretor Christopher Nolan, o mesmo de “Batman – O Cavaleiro das Trevas” e “O Grande Truque”. É importante destacar o grande crescimento deste diretor, que vem, cada vez mais, aperfeiçoando seus filmes em busca da perfeição. E com “A Origem”, ele chega bem perto disso.
Contamos com um elenco de estrelas, encabeçado por Leonardo di Caprio, em mais uma grande atuação, o que vem se tornando freqüente em todos os seus trabalhos. Há muito tempo já deixou de ser o simples galã bonitinho de “Titanic” e “A Praia” para se tornar um excelente ator. Seguem ainda Marion Cotillard, Michael Caine, Ellen Page, Tom Berenguer, Joseph Gordon Levitt e Cillian Murphy.
No que diz respeito ao enredo, “A Origem” é revolucionário, mostrando-nos o mundo dos sonhos de uma forma que nunca poderíamos ter imaginado. O que aconteceria se pudéssemos inventar um aparelho que nos permitisse compartilhar sonhos com outras pessoas? Como a nossa realidade iria se projetar no imaginário de um sonho? Seria possível que informações e segredos guardados em nossa consciência pudessem ser roubados por aqueles que entram nos sonhos? Qual seria a proporcionalidade temporal entre a duração do sono e o tempo decorrido no sonho? O que aconteceria se sonhássemos dentro de outro sonho? O que acontece enquanto estamos dormindo interfere de alguma forma no que estamos sonhando? E por último, se fosse possível extrair informações dos sonhos de outras pessoas, também seria possível inseri-las? O filme parte de simples premissas, cujas respostas são absolutamente fantásticas, construindo um mundo nunca dantes visto.
A partir daí, temos uma história muito bem trabalhada, recheada de efeitos especiais, que exige a máxima atenção para ser compreendida. Infelizmente, não posso comentar muito mais sobre o que se passa na película, pois jamais esvaziaria o filme para quem ainda não viu. Por isso, quem já assistiu comenta suas teorias e indica para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ver, para que também possam entrar no debate. Eu tenho a minha.
Posso dizer, enfim, que é imperdível, que traz cenas épicas e seqüências memoráveis, que possui atuações magníficas, que os aspectos técnicos são sensacionais (efeitos especiais, som, fotografia, figurino), que nos dá várias linhas de interpretação e muito sobre o que refletir para entender o que realmente se passa. Não se sabe mais o que é sonho e o que é realidade.
Durante o filme, ingressamos realmente em uma grande viagem, em um grande sonho, desejando que ele nunca acabe, que fiquemos ali pra sempre, noutro mundo.
É, sem dúvida, a obra que melhor trata de realidades paralelas desde “Matrix”, o que lhe concede o posto, na minha modéstia opinião, de melhor filme do ano até agora, tornando-se programa obrigatório para qualquer amante de um cinema de qualidade. Espero voltar a postar em breve. Abraços. Segue o trailer.
Um comentário:
É o melhor filme do ano =)
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